segunda-feira, 27 de abril de 2015

Chamas de Amor, por Oribes S. Junior.





No meu peito está acesa a chama do amor
Meu olhar faísca de paixão
O meu corpo estremece de desejo
Meu delírio é você, doce ilusão
Deusa dos meus sonhos
Rainha das minhas fantasias
Teu beijo é como água do mar
Salga minha boca e brinca com meu desejo
Me fez escravo dos pensamentos
Sou um sonhador
E como à cor da neve é teu vestido
Noiva das minhas noites
Insolúvel minha insônia de amor
Mistério!
Cinderela ou feiticeira
Linda e faceira
Magia ou sedução
As vezes eu choro ou dou meu sorriso
Tenho sensações múltiplas desse meu amor
Não sei se te beijo ou te admiro
Tomou conta de todo o meu ser
O esplendor da tua nudez
Sinto a paixão correr pela veia
O bater forte do meu coração
A tua imagem reflete em mim como miragem
Se desfaz como fumaça
Incendeia-me de amor
Na lógica ou na insanidade
Dessa loucura em te amar
Dos sonhos aos contos de fadas
Adormece nos meus desejos
Te tenho nas noites e te perco nos dias
Pura imaginação
Estou perdido de tanto amor
Me encontro quando desperto
Sinto o vazio de mais uma noite
Onde está você?
Nos sonhos está você
Acordado não te vejo
Fantasia ou ilusão
Você existe?
Ou é apenas mais uma linda imaginação
Do poeta que quer tanto te amar.

Autor: Oribes S. Junior. Gjá 27/04/2015.

"REGRESSÃO", por Célio Gilberto Silva




Á este mundo... eu sei que vim
Com uma missão pré determinada
Vim dirigir um belo possante
Chorar a saudade da mulher amada.

Sou caminhoneiro e vago...
Pelas estradas do meu procurado
Já que lutei - Briguei - desprezei
Tornei-me um cabra indomado.

A este mundo... eu sei que vim
Com os caminhos mapeados
Com um texto a ser cumprido
Como paga pelos meus pecados
Já que nada adiantou desejar
O que perdi nas estradas do passado.

Sei que ao presente retornei
Para viver o que ficou mal acabado
No tempo das velhas lembreanças
Quando eu era um andarilho desesperado.

Hoje!
Sou um ontem em parceria...
Com a construção do meu reinado
Pois quero viver no paraíso
Mesmo que um dia tenha morrido esquartejado.

Se que aqui agora estou
Por ter comido a maça do meu legado
Mas do que podem me acusar...
Se o amor e amar demais foi o meu maior pecado.


A quem deseja saber quem sou
Digo que sou um desmiolado
Que na vida anterior fui um Cawbóy apaixonado
Que andei por esse mundo mostrando o meu Cavalo Alado
Que transportei o progresso deste Brasil desgovernado.
Entretanto!
Tenho nome - sobrenome
Um pseudônimo muito bem representado
Já que me chamam de TULIPA... o poeta abençoado.

Á ESTE MUNDO!!!

Autor: Célio Gilberto Silva <> Tulipa Negra <> Roçado / São José / SC.

"RUA FLÁVIA", por Célio Gilberto Silva.




Rua Flávia!
Caminho que me leva até você.
Estrada vazia...
Entre dois corpos
Duas almas
Dois amores
Dois amantes.

Rua Flávia!
Paralelepípedos de ilusão
Asfalto de devaneios
Beco da solidão
Sarjetas do nada
Avenida da podridão.

Rua Flávia!
Rua da proeza
Da bigamia
Da boemia.
Passeio do amor livre
Coneccão dos atritos
Concordâncias de conflitos
Discórdia de união.

Rua Flávia!
Espaço vazio entre a dor e a solidão
Labirinto frio da paixão
Alameda da confusão
Mundo da leviandade
Onde os lobos se reciclam
Onde ninguém...
É de ninguém.

RUA FLAVIA.

OBS <> JÁ ENCOMENDOU MEUS LIVROS.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dom de Poeta, por Oribes S. Junior


Minha única razão é te escrever
Poesia!
Tecer linhas cheias de amor
Te encantar é meu prazer
Sou teu poeta de amor
Assim tu me chamas
E com a força desse amor
Sinto-me no dever de te mostrar minha magia
Sou teu guia nessa estrada, que segue com o vento
Imponente e com tua sensibilidade eu te elevo ao íntimo
Dessa fantasia que é minha forma de te dizer o quanto é valorosa
Sem ti eu não existo, minha sensação é de que eu te amo
Te encontro e reencontro na junção das letras
Sinto-me cheio de muito prazer
Como se fosse uma linda melodia que entoa o amor
Essa estrela que brilha na minha alma
Reflete em teu sentimento, foi amar
Sou sim teu poeta e te eternizo no amor que sinto por ti
Como as flores ornadas no jardim eu te faço sonhar nesse colorido
Como as cores do arco-íris que enfeita o céu eu te enfeitiço
E como na dança eu te levo nesse balanço
E como jóia que te enfeita eu te mostro a beleza
E nesse encanto eu te digo, é sim minha única e principal razão
Falar apenas de amor, simples assim, que o poeta te escreve
Você merece que eu te diga, sou teu amor...meu amor
Ass: poeta.



Autor: Oribes S. Junior. Gjá 24/04/2015.

Te Amo, por Oribes S. Junior


 A noite chegou
 Eu sem você
 Meu amor
 Vou te escrever
 Estou pensando em você
 Meus olhos lacrimejam
 Escorrem pelo meu rosto
 Vem na minha boca
 Gosto salgado
 Meu grande amor
 Eu me declaro em amor
 Só por ti amor
 Que eu sinto esse amor
 Queria você agora
 Enlaçada nos meus braços
 Minha boca na sua
 Beijo de amor
 Lábios sedutores
 Sussurros de prazer
 Eu te amo
 Meus sentimentos afloram
 Na minha alma
 Te quero....amor
 Sozinho no meu quarto
 Eu choro por você amor
 Como ti quero...meu amor
 Te amo.


Autor: Oribes S. Junior. Gjá 24/04/2015.

AMOR AOS LIVROS – Por SILVA NETO

Olá, querido livro!
Até parece que foi hoje que nos encontramos naquela velha Escola Municipal.
Era muito rude contigo, lembras-te?
Dobrava tuas páginas, fazendo-te de marcador...
Derramava tinta do velho tinteiro em cima de ti...
Borrava com desenhos e riscados cada folha tua, sem que pudesses te defender!
Tu te lembras daquele inverno, quando, ao voltar da aula?
Briguei com um coleguinha e tu caíste da minha mão em uma poça de lama?
Lembras-te de quantas vezes te perdi, deixando-te em lugares ermos por distração?
Quantas ofensas te proporcionei, amigo!
Mas, éramos inseparáveis, mesmo assim.
Tu insistias entrar em minha cabeça, e conseguiste, mesmo!
Depois veio o troco:
Tu fizeste com que minhas pestanas queimassem naquela vela acesa, lembraste?
Tu diminuíste minha visão diante daquelas luzes escuras...
Tu me fizeste usar óculos de grau para enxergar tuas letras...
No entanto recordo, com saudade, todos os momentos vividos junto a ti.
_ Tu me fizeste viajar por lugares e situações incríveis diante de tuas páginas
_ Foi pela nossa convivência tão fraterna que pude, enfim, entender-te
A cada situação de nossa convivência compreendia mais e mais a tua razão de ser.
Ó, meu amigo, perdoa-me as vezes que me distanciei de ti!
_ Eu só agradeço, hoje, o quanto tu foste meu amigo de verdade!

Homenagem ao Dia Internacional do Livro -23.04.2015


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dádiva divina

Tudo começa com uma simples leitura, talvez um simples recorte ou folha de papel, com as leituras e aprendizado, você vai tomando gosto, vai se encantando com o mundo da escrita, afinal, como pode um simples texto encher nossos olhos de lágrimas, tocar nossos corações, preencher nossa alma, revelar-se enquanto descoberta pelo simples fato de eu ter aprendido e apreendido algo com lições que se faziam presentes ali, tão sublimadas, encantadas, delineadas, uma sensação única de proximidade com a minha realidade, aquela, tão próxima, vivida no dia a dia, no sol a sol, nas noites ensolaradas que se disfarçam por entre a lua e as estrelas cintilantes que, além de brilhar, também encantam os olhos de quem as observa.
Você começa a mudar sua forma de pensar, toma gosto, começa a ver os acontecimentos da vida real como a mais linda encenação divina, sublime que, às vezes, parece eufórica, noutras, triste, uma dramaturgia que encanta, pois assim são as pessoas, nos encantam, nos abandonam, nos deixam, nos seguem, perseguem, fazem, enfim, nossas vidas ter um real sentido, sentido este pelo qual resolvemos continuar vivendo. É um modo de ver único, quase surreal, não porque somos mais ou menos que o outro, mas simplesmente pelo fato que cada um de nós somos únicos, diferentes, armados ou desarmados de forças para continuar vivendo.
Talvez os olhos de quem tanto nos encanta seja a mais forte razão para estarmos aqui, fazendo o que estamos fazendo, seja chorando, sonhando, lutando, nascendo ou até mesmo morrendo, pois esta razão nos fortalece, seja nosso ego, nosso instinto, nossas frustrações, amor próprio e, quando eu falo de morte não estou me referindo somente de corpo, mas também de espírito, é preciso uma razão para continuar lutando, encenando nesse mais lindo palco de teatro que é a própria vida, a vida, razão de lutar, ser, estar.
E quando eu falo que me encantei, também afirmo que me desencantei, é o desencanto da perda, da falta, da dor que, muitas vezes, parecem tornar nossas vidas algo inútil, sem sentido, sem razão para estarmos, simplesmente, aqui. A gente pede ao outro calma e compreensão, mas, muitas vezes, não conseguimos nos manter calmos e compreender nem a nós mesmo. É uma dicotomia, viver, morrer, maltratar, perdoar, ser, estar, sorrir, chorar... essa dicotomia vai tomando conta de meus pensamentos porque eu quero, mas não posso, eu preciso, mas não tenho, eu sei, mas não posso revelar, enfim, somos uma infinita dádiva divina capaz de fazer chorar o mais bravo dos homens. Mas, essa dádiva divina não apenas encanta, ela faz chorar, nos arranca lágrimas e lágrimas, o que só mostra o quanto somos frágeis, sensíveis, imperfeitos, pois este não é, de fato, um defeito, isso nos faz, sim, seres mais que perfeitos, uma perfeição fragmentada, indefinida, com contornos embaraçados, fugidios, assim somos, uma dádiva divina.
Eu queria fugir, sair, enfim, ir..., não sei pra onde, estou aqui, me afeiçoando a palavras incertas, talvez tortas, faço-me poeta, desviando-se de recordações fugidias, mas porque desviar-se de fragmentos se, na verdade, nossas memórias são, de fato, recordações que vem e vão, dia a dia, instante a instante, como diz o nobre poeta que se esforça em, nada mais, descrever suas recordações mortas.  Até mesmo o mais simples acontecimento do dia se transforma em algo simbólico, glorioso, meticuloso, brilhante, ofuscante, embaraçado, escuro, claro...
E o poeta faz-se despercebido, não, são seus olhos, ele está indo ao encontro da luz, um encontro que você talvez jamais tenha vivido, ele está, simplesmente, refletindo, tentando despir palavras, vestir seres imaginários, desnudando experiências únicas, talvez você nunca entenda o olhar de um poeta porque, de fato, não suplicamos compreensão, mas a sua atenção, atenção esta despida em forma de palavras,  não há razão de pedir súplicas, pra quê suplicar, se de palavras ele te encanta e é capaz até mesmo de fazer-te chorar.
Bem aventurados os que conseguem enxergar o que há por trás do discurso de um poeta, pois estes serão consolados, serão induzidos ao mais alto grau do prazer sublime, o prazer que só ele poderá te conceder, dizer, transparecer, um prazer meticuloso, contado só pra você, como um segredo, uma experiência do nosso viver.
Que levante o dedo aquele que não guarda um segredo, é como espiar, bem fundo na alma humana adentrar, e o poeta vai-te contando, você vai escutando, apreensivo, coisas ocultas ele vai revelando, espiando pelo buraco da fechadura, de uma porta secreta, é um trabalho silencioso, ocioso, maduro, imaturo, comum, usual, banal... o poeta despe sua alma em forma de palavras, faz você viajar no universo imaginário, é preciso ler para, enfim, esse universo desbravar porque não há nada melhor que permear o desconhecido, tem perfume, cheiro de incenso, sente? É preciso sentir, saber ouvir.
Por isso, aconchegue-se em seu sofá, abra um livro de histórias, há um mundo todo colorido para desbravar, é preciso viajar. Ah, não precisa fazer suas malas, avante marinheiros, sejamos fortes, persistentes, não sabemos, de fato, qual será o caminho, se haverá terremotos, maremotos, maresias, aconchegue-se em seu sofá e se prepare para velejar, há muito que desvelar.

Boa viagem.
Andréia Franco

Aparecida de Goiânia, 23 de abril de 2015.